ADEUS PASSARINHO, ADEUS QUE JÁ VOU ME EMBORA...
Dança afro da região de Vila Bela da Santíssima Trindade. Esta dança surgiu no período colonial/imperial, quando escravos fugitivos ou transgressores eram aprisionados e castigados pelos Senhores e seus entes queridos solicitavam seu perdão e liberdade dançando o Chorado, em que muitas vezes eram atendidos.
Com o passar dos tempos passou a ser realizada ao final da festa de São Benedito pelas mulheres que trabalharam na cozinha.
Com o passar dos tempos passou a ser realizada ao final da festa de São Benedito pelas mulheres que trabalharam na cozinha.
A coreografia tem um ponto diferente de outras danças mato-grossenses autóctones, devido ao equilíbrio das garrafas na cabeça das dançarinas, as quais cantam e dançam um tema próprio. Procuram manter a garrafa na cabeça, para mostrar que estão sóbrias, isto é, que apesar da festança, ninguém está embriagado. Este passou a ser o significado atual da Dança do Chorado.
A expressão que mais se aproxima desta dança é a “Dança da Galopera”, no Paraguai, que também se dança com garrafa na cabeça. A diferença é que a bailarina não canta, pois o tema é instrumental a base de harpa e violão ou banda marcial.
Atualmente a Dança do Chorado é executada pelos componentes do Instituto Tereza de Benguela, como referência cultural do Estado de Mato Grosso.
Atualmente a Dança do Chorado é executada pelos componentes do Instituto Tereza de Benguela, como referência cultural do Estado de Mato Grosso.
MAIS VÍDEOS DA DANÇA: