domingo, 19 de maio de 2013

GRUPO ASA BRANCA E NATIVO NO 49º FEFOL


PORTO ESPERIDIÃO-MT






As origens históricas de Porto Esperidião se ligam às de Vila Bela da Santíssima Trindade. Mas os primeiros acontecimentos não levaram à formação de um povoado pelo menos estável.
A Comissão Rondon instalou um posto telegráfico às margens do Rio Jauru, dando início ao povoado de Porto Salitre.
A denominação fazia referência à região de salinas, onde o ancoradouro se encontrava. Era um barreiro procurado pelos animais, que o lambiam. As célebres salinas são conhecidas desde as primeiras penetrações pela região, ainda no século XVIII.
A 25 de agosto de 1898, o engenheiro Manoel Esperidião da Costa Marques deu início, em São Luíz de Cáceres, a estudos da navegabilidade do Rio Jauru, desde a barra com o Rio Paraguai até o Porto do Registro. Depois se propôs a construir estradas de ferro.
O dr. Esperidião nasceu em Poconé e foi destacado político, tendo participado da redação da Lei Áurea, que aboliu a escravatura no Brasil. Faleceu, prematuramente, de malária, após uma expedição para medição e demarcação de seringais na região do Rio Guaporé. 
Em homenagem ao dr. Manoel Esperidião da Costa Marques, em 1920, foi alterado o nome de Porto Salitre para Porto Esperidião.
Em meados de 1950 foi desativada a rede de telégrafo. Em 1956, foi construída a segunda e última ponte de madeira sobre o Rio Jauru, sendo que a atual ponte de concreto foi aberta ao tráfego em 1982.
A Lei Estadual nº 5.012, de 13 de maio de 1986, criou o município.
Fonte: Enciclopédia Ilustrada de Mato Grosso, Autor: João Carlos vicente Ferreira - Cuiabá: Buriti, 2004. Anuário Estatístico de Mato Grosso 2005, Associação Mato-Grossense dos Municípios-AMM



CURUSSÉ CHIQUITANO




Curussé Chiquitano é um folclore típico mato-grossense desenvolvido na região de Porto Esperidião, misturando a dança ameríndia com a religiosidade católica e festa carnavalesca, visto ser suas apresentações ligados a data do carnaval. Esse folclore é muito prestigiado na região e é apresentada em sua maioria pelos descendentes dos bolivianos e brasileiros denominados de Chiquitanos, contando sempre, com participação maciça de moradores locais e visitantes. Devido a diminuição constante que vem ocorrendo a cada ano desse folclore nas festas carnavalescas que são período de sua apresentação é que estamos enpenhados com este propósito de fortalecimento da identidade chiquitana com intuito de preservação e conhecimento desse folclore rico de história, curioso e que possui um cenário invejável que vale a pena registrar e cultuar como um produto de real importância para as futuras gerações.
Porto Esperidião é um município em constante crescimento e vem somar em Mato Grosso com seu desenvolvimento crescente e acelerado. Nós portoesperidiãoense sentimos orgulho do nosso município e queremos mostrar e cultuar o nosso folclore que é rico de história e amor aos nossos ancestrais que na sua maioria descendentes de bolivianos-Chiquitanos, visto ser o município situado aproximadamente à 78 Km da fronteira Brasil/Bolívia.
O folclore principal desenvolvido na região e muito apreciado é o Curussé, uma dança animada e que acompanhado no mesmo período do Carnaval Brasileiro e reúne toda a população que prestigia a dança na qual é apresentada em sua maioria, pelos descendentes dos Bolivianos-Chiquitanos. Nas apresentações, que hoje é composto por apenas dois grupos, possui uma Rainha, um Rei, uma Princesa e um Príncipe que são escolhidos anualmente pelos membros e a população presente. O Curussé é uma das Festas tradicionais brasileira e expressa a alegria carnavalesca e promove a integração social. A dança ameríndia traz consigo elementos que reconhecem a Identidade coletiva sem negar a sua identidade específica, a do Chiquitano.
Este grupo étnico expressa a construção social coletiva que se tornou a sua característica principal. O elemento fundamental do ritual chiquitano transcorre por vários momentos na qual a Fé, a Reza, os Alimentos Comunitários, a Dança Coletiva, a Musicalidade e a união de todos constituem a Religiosidade e a possibilidade do rito existir.
Justifica-se esta apresentação primeiro por buscar divulgar este belíssimo folclore que vem desaparecendo anualmente da nossa cidade e segundo por buscar através do Festival de Olímpia-SP, uma nova projeção no contexto nacional e, também, como forma de prestigiar para perpetuar esta rica atividade que vem coroar o nosso município de grandeza das nossas raízes.



 GRUPO ASA BRANCA


Surgiu em  1993 na gestão do Prefeito Donizete Tiago Cabral e o 1º Festeiro foi Antonio Maconhão Poquiviqui e Dona Angelina Chué Poquiviqui. O Curussé realizou-se em sua residência - localizado na Rua Paulo Veríssimo, 540 – Bairro Aeroporto. Com os vestuário branco. Rei José Carlos de Oliveira e Raninha Maria Castedo





GRUPO NATIVO



Surgiu no início da gestão do Prefeitio Everaldo Cardoso Leal em 1997, o nome do grupo foi sugerido pelo Prefeito Everaldo. O Festeiro do Grupo foi o Sr Inácio Castedo e Dona Luisa Urtado Castedo. O Rei Rosauro e Rainha Rosana, Principe João Nilo e Princesa Lucileia. – O Curussé foi realizado no Barracão de Palha de babçu de 10x5 metros.  





Os Grupos Asa Branca e Nativo estarão marcando presença no 49º Festival de Folclore de Olímpia. 




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